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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A Síndrome do Capitão América.

Com o fim da guerra fria os EUA enfim conseguiram se afirmar como única potencia mundial. Com isto passaram a ter um controle maior sobre a economia mundial, nomeado a si mesmo como a gerenciadora financeira das nações.
Dezenove anos já se passou desde o inicio da supremacia americana, e mesmo decorridos todos estes anos os Estados Unidos ainda são “donos” de boa parte de mundo.
Com seus produtos espalhados por todo o território mundial, fazem com que seu capital seja sinônimo de lucros. Tudo gira em torno do Tio Sam o que usamos, ouvimos, vemos e ate mesmo o que estudamos.
Da se maior valos aos acontecimentos grandiosos da nação americana do que qualquer outra,e quem quer saber de um fulaninho qualquer,quando se tem o Capitão América, o herói do mundo.
Que ao final de um combate onde se sacrifica ao maximo pelo planeta, sacia sua sede com uma coca-cola bem gelada.
O mundo hoje sofre de uma síndrome coletiva, a Síndrome do Capitão América. ”E mais um dia chega se ao fim, onde a humanidade permanece segura, sempre zelada pelo Capitão América, aquele que nos protege de todo o mal.”
Mais quem nos protegera dele?

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Quem nos protegerá dele? Voce encerra seu post, com esta indagação. Eu respondo: com o nosso Zé Carioca! O grande camaleão brasileiro, o próprio povo brasileiro, capaz de viver com pouco dinheiro em um país que cobra imposto até na hora de voce levantar a tampa do vaso para extravasar seus dejetos. Quer cidadão mais herói e cônscio de sua înfame situação, que o brasileiro! Não existe gente no mundo melhor do que nós. Porque nós nos viramos, mesmo debaixo do mal tempo, mesmo debaixo de uma enxurrada de imposto que desabam sobre a cabeça do brasileiro, sem que reclame e tudo mais. Dizem que o brasileiro não desiste nunca! Capitão América, Capitão Gay (dos Mamonas), nós somos os super brasileiros, que como uma fênix, renascemos sempre das cinzas, não sei com que forças, mas sempre se dá um jeitinho (brasileiro, como não!) para se driblar qualquer situação adversa.
    A guinada mundial pró-EUA deu-se na década de 1920, do Século XX, com a derrocada britânica no mundo e do seu Império ultramarino, além das grandes perdas da I Guerra Mundial. Não demoraria muito, e em 1929, o crack da Bolsa de Valores de New York, fez o mundo mergulhar em uma crise econômica sem precedentes que abalou o império norte-americano, como um tsunami, fazendo com que no Brasil, bolsas de café fossem queimadas e a economia estagnou-se gerando um caos globalizado. Os estragos da crise de Wall Street de 1929-30, só se arrefeceram por volta de meados dos anos 1950, quando a América ressurge mais uma vez, graças em grande parte dos efeitos da II Guerra Mundial e do Plano Marshall, que reaquece ae conomia europeia e japonesa, destroçadas pela guerra.
    Portanto, o Tio Sam vive seu dilema, sendo a primeira economia mundial, mas também sendo seu maior devedor, e ainda se obriga travar uma guerra cambial com a emergente China, que só o tempo mostrará os efeitos sobre as demais economias emergentes e a dos subdesenvolvidos.
    Essa locomotiva norte-americana, extremamente dependente do combustível fóssil, certamente deverá refrear sua velocidade, e o tempo decretará o fim da exploração desse combustível, marcando, por conseguinte, o fim dessa mega-economia, com a ascensão da China, Brasil e Índia (BRICs), a menos que se volta rapidamente para outras fontes alternativas de energia.
    Afinal, Eduardo, o Capitão América já é oitentão, caduco, e um dia terá que dar lugar a um novo personagem ou super-herói, ou mesmo o nascimento de uma nova ordem econômica mundial.

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