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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Lirismo de Vida e Morte ou Vice-versa

Entre o nascer e o viver ou vice-versa seja como desejar, pois de muito vivo morto pode estar e já vi muito morto bem mais vivo que alguns a estas palavras ler.
De meu lirismo doce e amargo, irônico e sarcástico para os que vivem e para alguns já enterrados escrevo um monte de palavreado, de tanto que escrevo me pergunto se motivos devo ter para simplesmente escrever?
Não os tenho e talvez nunca os tenha e sinceramente colocar motivos perde toda a graça, escreva e deixe a imaginação te guiar, apenas escreva e faça as palavras dançar.
Vestido, trajado bem arrumado de meu lirismo escrachado fiz protestos bem arrumados, alguns até com rimas um soneto maleável.
Destruí o felizes para sempre e o era uma vez, pois nem tudo tem começo, meio e fim, alguns são tão confusos que não se sabe onde começa, onde termina ou se o meio já passou.
Matei muitos e outros tantos dei a vida, tudo isso com apenas uma rima, esse dom de ser escritor é tão divino, que se um dia pensar em algum Deus ou qualquer coisa que chame de criador imaginarei ele com simples escritor.
Mas quem se diga longe das palavras, mas que bela negação pois as palavras sãs queridas e a todos receberam.
Meu caminho ainda longe tarde a ter fim ou curtinho já está não sei, mas vou indo até onde der e no fim palavras vou ser, mesmo que em minha lápide seja como for, vou seguindo abusando de meu lirismo de vida e morte completando este espaço,as possibilidades são imensas e as palavras eternamente envolventes.


Por Suas Poesias

Como uma poesia colocada delicadamente com as mão dentro de minha mente e meu coração sem ao qual poderia dizer não viverei, mas vivo claro que vivo, isto seria tão lírico de um tom doce apaixonante bobo e inconsequente ao qual não faço honras e nem necessito,  não és responsável pelo meu bem viver, mas digo e confirmo és poesia tão bela que se completa comigo.
Como uma poesia feita apenas pelos meus sonhos transcrevi ao papel o que senti e mesmo que pareça lírica demasiadamente não é, és apenas sua imaginação colada na minha e vice-versa.

Ironias ao Alcance das Mãos, Distante dos Olhos

Ironias do destino 
logo a frente 
um buraco profundo 
tão inocente 

Ironias do destino 
logo a frente 
olhos cegos 
sentidos atentos um passo ausente 

Ironias doces 
tão amargas 
e de doces 
se tornam amargas 

Ironias do destino 
logo a frente 
ao alcance das mãos 
mas distante dos olhos. 




E Assim se Fez Natal!

Um velho barbudo de barba falsa vale lembrar 
veludo reluzente na cor vermelha 
em um calor de 40 graus 
e assim se fez natal! 

Uma árvore em suaves prestações 
presentes no carnê 
vale compras é a melhor opção 
e assim se fez natal! 

Luzinhas reluzentes 
sua casa capa de jornal 
só não vale o vizinho brilhar um pouco mais 
e assim se fez natal!

Mesmas canções ecoam 
em rádios e televisões 
jingle Bells e blá blá blá 
e assim se fez natal! 

Sorrisos amarelos 
fotos indesejáveis 
abraços “amigáveis” e amor pra todos os lados 
e assim se fez natal! 

Ho ho ho e tudo mais 
espirito natalino parcelado no cartão 
sem juros ao mês 
assim se faz natal!


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Quando e Quanto

Quando minha máquina de escrever 
perder seu ritmo
quando minha caneta secar 
quando folhas não mais existirem 
poesias 
nem textos 
para me coagir 
para meu sono barganhar 
quando meu café esfriar 
quando meu coração não pulsar 
quando os vapores da noite cessarem 
quando enclausurado meu corpo estiver 
ou quando ao pó retornar
quando...
quanto tempo há de passar 
um segundo 
meia hora 
anos a frente 
quanto ou quando 
nada mais restar 
quando morrer 
ou enquanto viver 
apenas escrever. 

Vazio de Palavras

E se foram, elas sumiram para onde elas foram?
Alguém as viu?
Minhas palavras que por aqui comigo andavam hoje sumiram, refaço trajetos na busca de alguma que seja, uma rima, um pequeno texto um soneto ou até mesmo uma vírgula.
Refaço alguns sonhos antigos e descubro outros novos, uma inspiração nova penso eu, vejo belos quadros, belas paisagens naturais, escuto musicas de meu agrado, livros que estão em meu coração e café muito café, mas tudo acaba tão em vão.
Mas nada, nada e mais nada, poxa assim fica difícil escrever, será que palavras tiram férias?
E se tiram para onde vão? Livroland talvez?
Ou elas retornam para cabeça de seus escritores?
Sei que por momento apenas um vazio de palavras esperando para ser preenchido pelas minhas e por de outros e o que faço, simples assim acompanho as que me restam fugir pelas entrelinhas da página final e do felizes para sempre, mas com um certo ar de tranquilidade pois por muito tempo de meus vapores de café noturno elas não me escapam.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Duas Luas

Noite bela, fria de um silêncio mórbido, águas calmas prestes a serem agitadas, ao lado do lago ele admira a grande lua que brilha lá no alto e aqui no espelho d'água refletida outra lua tão bela quanto a lá de cima.
Tendo apenas as duas luas como companheiras ele se pergunta, qual delas é a verdadeira, se de tão bela a de cima é, mas tão bela á de baixo também consegue ser, como saber ?
Duas luas então devem ser, uma é muito pouco para todo esse mundo ver, então refletida todas as noites aqui na terra, melhor dizendo, aqui na água ela se faz presente, encantando todos que buscam algo no céu, um amor ausente, algo perdido indiferente, um poema noturno ou quem sabe apenas um passa tempo.
Pensando bem duas luas ainda são insuficientes, para cada um uma lua deveria existir, pois não existe abraço mais quente do que os raios da lua que adentram pela janela e esquentam sua cama fria, uma lua é pouco para tanta gente, ainda bem que todas as noites ela desce e fica pertinho, encantando e reluzindo para todos aqueles que se fazem presente.

Poeta Louco

Se dizem que estou louco 
apenas digo que estou poético 
Se dizem que sou doente 
digo apenas que sou rimas 
Se dizem que sou fora do mundo 
digo que sou sonho 
Sou ...
poético 
rimado 
e sonho 
sou escritor 
sou palavras 
e se ainda acham que sou louco 
faço uma soneto com sua descrença 
e finalizo 
com uma ou duas rimas 
e termino com sua cisma.




segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O Sorriso de Mona Lisa

Em cada sorriso 
um sentimento escondido 
outros completamente visíveis

Em cada sorriso 
onde uma dor se esconde 
uma alegria toma conta 

Por ali sorrir agonia 
nervosismo 
ou até mesmo euforia 

Sorrir como resposta 
para quase tudo 
e para tudo poder sorrir 

Sorrir como sim 
sorrir como um não 
e na dúvida bom ela simplesmente sorri 

Poderia dizer 
falar 
e citar seu sorrir 

Tão doce 
radiante 
e blá blá blá 

Tão clichê 
ao ponto 
de ela nem sorrir 

Fico com o sorrir 
o resto 
bom há de se descobrir 

Só me preocupo 
com uma coisa 
quando não mais ela sorrir.