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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Duas Luas

Noite bela, fria de um silêncio mórbido, águas calmas prestes a serem agitadas, ao lado do lago ele admira a grande lua que brilha lá no alto e aqui no espelho d'água refletida outra lua tão bela quanto a lá de cima.
Tendo apenas as duas luas como companheiras ele se pergunta, qual delas é a verdadeira, se de tão bela a de cima é, mas tão bela á de baixo também consegue ser, como saber ?
Duas luas então devem ser, uma é muito pouco para todo esse mundo ver, então refletida todas as noites aqui na terra, melhor dizendo, aqui na água ela se faz presente, encantando todos que buscam algo no céu, um amor ausente, algo perdido indiferente, um poema noturno ou quem sabe apenas um passa tempo.
Pensando bem duas luas ainda são insuficientes, para cada um uma lua deveria existir, pois não existe abraço mais quente do que os raios da lua que adentram pela janela e esquentam sua cama fria, uma lua é pouco para tanta gente, ainda bem que todas as noites ela desce e fica pertinho, encantando e reluzindo para todos aqueles que se fazem presente.

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