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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Por Aquilo Que Não Escrevi

Rascunhos e mais rascunhos deixados trancados em uma caixa, mais precisamente uma caixa de sapato recoberta por um papel de presente reaproveitado, retirado da coleção da vó(tipico de vó, elas sempre tem alguns de seu batizado e de todos seus aniversários guardados em algum canto misterioso de sua casa) pois bem ali estão papeis dos mais vários tamanho, cores e texturas, frases de poucas linhas e textos imensos, fragmentos e momentos vividos e hoje escritos como memórias de uma biografia, não precisamente da minha vida, mas de tantos alguns conhecidos muito bem ao qual fui expectador e outros de desconhecidos que este escritor fisgou no ar seus momentos e os escreveu como uma bela inspiração ao papel.
Todos temos um ponto fraco e talvez esta caixa seja o meu, minha caixa de pandora, dali tudo pode sair de bom, mas também aqueles momentos que não devem ser retirados de palavras em papel e ali devem permanecer, todos os dias dou uma encarada na caixa azul dizendo que aquele dia terei a coragem de encarar passados, os meus e os de terceiros, mas nunca o faço, sempre esqueço ou faço esquecer para um outro dia lembrar de divagar em abrir ou não e me dedicar a escrever, continuar minhas palavras ou simplesmente esquecer.
E por tudo aquilo que não escrevei, melhor por aquilo que ainda não escrevi, pois a caixa está ficando pequena, pequena de memórias e talvez logo chegue a hora, a hora de passar ao papel e finalizar, para outras tantas memórias guardar na caixa azul para adormecer para que um dia eu possa um ponto final lhes conceder.

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