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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Lápide Fria

Palavras douradas em uma lápide cinza e fria tão qual ao corpo que sepultado aqui refugia-se.
Desejando uma pequena parte de um paraíso, ao qual lhe foi prometido, um Deus misericordioso e bondoso.
Fugindo de um caldeirão fervente, de seus pecados terrenos, escondido em sua mente, que tanto mente.
Refugio de frio cadáver, nada além do que terra rasa, lápide fria, escuro e silencioso, este espaço é o que tem direito e nada além de seu caixão e das palavras transcritas lembrando o que lhe restou de vida, que assim facilita em sua solidão para aos vermes que lhe comerão saber seu nome, pois íntimos ficarão.

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