Braços cruzados sobre o peito, na espera do sono, direita, esquerda, de bruços... Buscando o conforto de sua cama, pouco a pouco, lentamente os olhos pesados já cansados de ver escuridão se fecham, ao longe barulhos distintos, cães, carros, sons de uma noite tão viva e tão acordada quanto o próprio dia.
Logo nem os ruídos noturno são mais audíveis, longe cada vez mais longe, até o mais profundo dos sonos.
Olhos abertos, desperto, seu sono não existe mais, sua cama a segurança de seu quarto também não e onde apenas escuridão se via agora seus olhos preenchidos por outros mudos, lugares, dos belos aos sombrios, sonhos e pesadelos.
Por caminhos de tijolos amarelos sempre se esconde perigos, os ladrilhos as vezes escondem marcas de sangue, entre na floresta encantada, mas cuidado as criaturas da noite também por ali vivem, escute a doce e cruel melodia ecoada por este labirinto que conhece por sua mente.
Feche seus olhos
mergulhe fundo
e se perca em sua mente
mas cuido veja bem
de um lado
só amores
compartilhados por suas dores
Em seus doces sonhos
alegrias
encantos mil
Seus pesadelos seus tormentos
seus medos
ali habitam
Engano seu
tolo pensar
que em seus sonhos
refúgio irá encontrar
jogue a sorte
ao fechar seus olhos
vida ou morte
Um brinde aos seus sonhos
e aos pesadelos também
que só tem um fim
em um novo amanhecer.
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