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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

As Mascaras de Nossa Vida

Não vem de hoje o habito de usarmos mascaras. Com o passar dos anos apenas aprimoramos tal uso. Porem tal uso dessas mascaras acabam alterando nossa personalidade,criando assim opostos em nossa própria mente.
Creio que o principal motivo para usarmos de tal artifício, seja para nos protegermos dos que nos cercam. Algo instintivo de nossa mente.
Hoje usamos mascara para a própria mascara. Criando uma falsa aparência externa, onde moldamos sentimentos e ações a determinadas situações.
Porem com o passar do tempo e esta troca incessante de mascaras, fazem com que nossa real personalidade seja sendo deixada de lado. Chegando ao ponto de nos olharmos no espelho e perguntarmos quem é esta pessoa refletida no espelho.
As mascaras de nossa vida são muitas, cabe a nos escolhermos qual usar.E ao acordarmos nos perguntamos, quem devo ser hoje?

Um comentário:

  1. Vem de longe o uso de máscaras, através do tempo, por assim dizer. A "persona" desde a "urbi" romana ao carnavais de Firenze e da corte francesa dos "luízes", chamavam a atenção dessas personagens que por lá circulavam, escondendo suas identidades e realidades.

    Hoje, vivenciamos uma situação de verossimilhança de outrora. Para nos defendermos dessa "selva" capitalista institucionalizada, para que possamos andar dentre essas personagens, necessário se faz munir-se de uma máscara. Em uma sociedade consumerista, que visa o lado material, que endeusa o dinheiro e as benesses decorrentes dessa posse monetarista, somente circulando com uma máscara, para que sigamos em frente e possamos melhor defender-nos.

    Pouco importa, nos dias de hoje, sua realidade ou mesmo caráter, desde que voce tenha bens, dinheiro e posição sócio-educacional. A tal ponto que, como diz Eddie, em seu post, chegamos a deixar de lado nossa "real personalidade", de tal sorte até a não nos encontrarmos mais em nosso espelho e ficarmos em dúvida, atônitos, em descobrir a pessoa que está sendo projetada naquela imagem.

    Vivemos em duro e real sonho de realidade. Porque, naturalmente, não nascemos e não nos criamos - o homem e a sociedade -, com base no dinheiro e no monetarismo, daí consequente. Mas, das relações. Depois sim, veio a inserção do dinheiro, nos negócios, nas transações e na mudança de personalidade e no endeusamento do dinheiro, e daqueles que o detinha em maiores quantidades.

    Com o dinheiro, as mudanças de comportamento, e o aparecimento das máscaras que campeiam em nossos "salões" cotidianos. A "persona", a máscara, que consagrava a oculto da identidade e da segurança pessoal de quem a portava, hoje, se insere como fator de agregação e ascesão social.

    Mas, quem sou? O que sou? Quem devo ser? O que ou a quem me pareço? Sou "persona" escondido em mim mesmo, personagem para todos os gostos e ocasiões.

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