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terça-feira, 21 de maio de 2013

No Banco dos Réus

Estou debatendo meus questionamentos, sendo julgado pelo resto de uma razão lúcida que sobrou em um canto qualquer de meu inconsciente.
Sentado no banco dos réus, sou meu melhor advogado e o próprio culpado também sou a vítima de uma contradição.
Minha própria contradição de vida.
Se eu ganhar eu perco, se eu perder eu ganho.
O juiz me encara com seu martelo pregando dúvidas em minha mente.
Os jurados fofocam sobre meus atos, de orelha em orelha minha vida é transmitida.
Todos os lados concordam em apenas uma coisa, um breve recesso por tempo indeterminado, ainda não tenho as provas para me condenar ou para me absolver, são apenas indício e desconfianças que tenho a favor e contra mim.

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