Estou debatendo meus questionamentos, sendo julgado pelo resto de uma razão lúcida que sobrou em um canto qualquer de meu inconsciente.
Sentado no banco dos réus, sou meu melhor advogado e o próprio culpado também sou a vítima de uma contradição.
Minha própria contradição de vida.
Se eu ganhar eu perco, se eu perder eu ganho.
O juiz me encara com seu martelo pregando dúvidas em minha mente.
Os jurados fofocam sobre meus atos, de orelha em orelha minha vida é transmitida.
Todos os lados concordam em apenas uma coisa, um breve recesso por tempo indeterminado, ainda não tenho as provas para me condenar ou para me absolver, são apenas indício e desconfianças que tenho a favor e contra mim.
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