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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Um Olhar Abstrato

Como poderia ao certo não perceber aquilo que estava diante de meus olhos.
Creio que meu mero olhar mortal não podia compreender tal imagem que reluzia em minha frente.
Uma mistura de cores que de perto não era nada além que um borrão colorido, mas de longe era uma visão imposta pelo limite de minha imaginação.
Ao todo eram oito, todos pendurados na parede, passei cuidadosamente meus olhos e meus dedos em cada uma das imagens, era como uma porta aberta por minha mente.
Mantive certa distância onde as imagens pudessem estar no mesmo campo de visão.
Em cada folha manchada por cores era possível se ver qualquer coisa, isso com a permissão de sua imaginação, uma borboleta, uma bicicleta, um carro, um barco, um homem que caminha com um grande cartola em sua cabeça, ora não tinha um limite físico para o que se via.
 Em cada folha o limite era colocado por cada um, até onde ir ou até onde queria chegar.

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