Seus olhos vermelhos já se sentiam incomodados pelos
primeiros raios de sol que adentravam pela janela em sua frente, junto com os
feixes de luz uma leve brisa fria da manhã.
Havia um resto de café em sua caneca, amargo e gelado, mas
ainda sim café.
Ele se debruça sob a mesa, um leve coçar nos olhos cansados,
mas realizado ao admirar sua letra nos papéis.
Palavras soltas em um fundo branco realizavam seus mais secretos instintos de seu inconsciente, agora ali em sua frente, palavra por palavra os seus pensamentos.
Palavras soltas em um fundo branco realizavam seus mais secretos instintos de seu inconsciente, agora ali em sua frente, palavra por palavra os seus pensamentos.
Pensamentos obscuros, alegres, dramáticos e por que não
vagos?
Seus olhos em um último esforço, passam delicadamente pelas
palavras, seu lábio se contorce delicadamente, um leve sorriso, eram suas
palavras e seus desejos naquele papel que há pouco tempo era nada além de um
fundo branco, agora era qualquer coisa que sua mente desejava ou queria, era
sua maior representação, sua visão de um mundo desconhecido onde apenas ele
podia chegar.
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