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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Hora Desconhecida

Ao longo dos dias, minutos, segundo e milésimos fui perdendo minha consciência sobre o tempo.
Devaneios de um mortal em um vácuo temporal, regado por aspectos morais e valores implantados em meu inconsciente.
Ao olhar para um relógio não consigo diferenciar seus ponteiros de seus números nem ao menos chegar a um consenso comigo mesmo sobre que horas o relógio marca.
São números aleatórios e soltos em um fundo branco, são ruídos de engrenagem que funcionam sem cessar, um estalar de seus ponteiros em um tic tac sem parar.
Um relógio sem pilhas e sem compreensão que insiste em marcar uma hora que desconheço a minha própria.
Seu pêndulo em um movimento viciante me faz balançar como uma parte solta do relógio, meus olhos são levados para os lados, sem controle de meu corpo permaneço a mercê do tempo mais uma vez, ao menos ate despertar.

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