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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Um Corpo Que Caiu do Céu - Epílogo

Aquele momento tão estranho tinha sido interrompido por um dos soldados.
- Desculpe Senhor presidente, mas estão lhe esperando para voltar.
Pobre e ingênuo soldado, aquele ali não era nada mais que apenas uma roupa, o presidente pouco a pouco era consumido por aquele parasita do espaço, consumido dentro de seu próprio corpo onde não tinha mais controle.
Ele não disse sim nem não apenas afirmou com a cabeça, chegando ao helicóptero não deu atenção a ninguém, parecia estar só não somente naquele lugar, mas só no mundo. 
O motivo de tanto silêncio era devido ao choque por ver tal criatura era o que se presumia, mas e agora o que ele faria, com procederia, o mundo devia saber de tudo e estava preparado para tudo?
O mundo ainda estava apreensivo, com os olhos grudados em seus aparelhos de tv, internet ou qualquer meio de comunicação, mas sem uma resposta sobre o ocorrido, nenhum declaração, nenhuma satisfação.
Ao chegar na residência presidencial, ele pediu para ficar só, queria pensar era seu motivo, apenas estas palavras e mais nenhuma.
Dentro daquela grande sala de reuniões onde as lideranças do mundo sentavam e onde o destino dos países era tomado, estava um intruso, um ser que não representava nenhum governo ao menos nenhum governo humano.
Ele ficou parado cerca de dez minutos em frente a um grande espelho, mexendo em sua pele, abrindo seus olhos e boca, descobrindo a imensidão daquele corpo estranho.
O parasita sabia muito bem de quem era aquele corpo e onde estava e mais ainda sabia como proceder, tudo estava ocorrendo como deveria.
Sozinho ele se aproximou da grande janela, dali ele podia ver toda a cidade, tudo aquilo estava em suas mãos, mas ainda era pouco para seus planos, aquela cidade já era pequena para ele, o mundo quem sabe devia bastar.
E como seu primeiro ato, fez uma ligação, mas não uma ligação comum, não uma ligação para a terra, mas sim para muito longe dali, como sempre de poucas palavras.
-Iniciar plano de ataque...
Desligou o telefone e sentou-se para esperar o fim de tudo.
Seu olhar atento fixava-se sobre a imensidão, aquele planeta era perfeito, muitas pessoas, muitas roupas para usar.
Longe daqui o mundo ainda procurava por suas resposta, respostas que nunca seriam encontradas, mas sim  as respostas que encontrariam o mundo. 




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