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domingo, 27 de julho de 2014

Desconhecidos Conhecidos

Dizem que coração de mãe sempre cabe mais um, pois então hoje eu digo mesa de bar sempre cabe mais um e por que não dois, quatro, seis...
O lugar está cheio, cheio de estranhos muitos estranhos, literalmente, assim como você, assim como eu, assim como todos...
No palco improvisado um som antigo, daqueles que não se consegue não cantar e se balançar, todos sabem a letra e mesmo os que sabem apenas o refrão continuam a mexer a boca e os cabelos a fingir cantar, todos são cantores natos, tanto faz.
Pessoal animado, lugar cheio, cheio de estranhos desconhecidos conhecidos e agora amigos de infância, lugar democrático, um lugar chamado bar um momento na noite.
De copo em copo, o que tem dentro não importa mais, é água, cerveja, caipirinha, drinques coloridos, frescuras para beber, mas novamente tanto faz.
O lugar não tão cheio já está, cada um se dispersou, se jogou pelas ruas, casas pelas camas... O som é um ruído que pouco se compreende, as mesas cheia agora estão vazias, os estranhos desconhecidos conhecidos amigos de infância são apenas desconhecidos novamente, ao menos quase todos, os copos vazios atirados, esquecidos, restos de amizades iniciadas em um bar e com final na porta de saída, mas tanto faz.
Tanto faz pois em outra noite outros tantos desconhecidos, conhecidos amigos de infância vão aparecer e tanto faz o lugar, tanto faz como tanto fez e se faltar espaço junta as mesas, pois sempre cabe mais um, dois, quatro, seis....

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