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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Noites Tranquilas de Estrelas Calmas

Noturno quase como um vampiro de literatura, perco meu sono com uma facilidade que não se pode comparar, talvez nasci para viver sob o luar e sonhar com o sol lá no alto, talvez seja as doses excessivas de café prolongando seus efeitos e eu que sempre pensei não ser afetado por cafeína, não poderia ser, com certeza não é apenas uma inquietação noturna como tantas outras que sempre tenho.
Pela janela aberta escuto os que assim como eu não tem a capacidade do sono noturno, são no geral animais, carros desgovernados, bêbados e solitários, acredito que a lua seja a mãe de toda a escória noturna que ama em especial cada filho seu, cada filho em uma sarjeta ou em um quarto silencioso assim como eu.
Quebrando o silencio um pouco de bossa nova que me eleva a outros níveis quase como um sonhar, fechar os olhos e se levar pela poesia em melodias, não faço questão de escolhas, deixo a ironia da noite tomar tal decisão, no aleatório começa a tocar e novamente a ironia acertou, me eleva a Tom Jobim com Noites Tranquilas de Estrelas Calmas, dizendo assim "... Flutuando sobre o silêncio que nos rodeia..." a noite trata seus filhos com carinho único, como não retornar ao sossego noturno, com seu lençol de estrelas infinitas e de brilho incandescente em contraste com alguns desejos indecentes, a noite vai da inocência a soberba luxuria tão noturno assim como qualquer um desperto pela madrugada.
E o sol se levanta e com ele o sono acompanha até minha cama e outros tantos ao mesmo caminho se direcionar, pois se alguns despertam ao sol outro fecham seus olhos e por hoje por mais um dia sonhar para que na noite se possa viver.


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