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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Nuvens são Pequenas Porções de Sonhos

As nuvens perderam a graça, a simples graça de serem nuvens, hoje nuvens não passam de partículas diminutivas de gelo ou água em seu estado líquido ou ainda de ambos ao mesmo tempo que se encontram em suspensão na atmosfera, após terem se condensado ou liquefeito em virtude de fenômenos atmosférico...
Lembro bem quando nuvens eram animais, todos eles e alguns que só existiam em minha cabeça e imagino que na sua também, nuvens de algodão doce, objetos de todas as formas, formas de nuvens.
Horas e horas olhando para a imensidão azul todo céu a tela para minha imaginação, como os tempos são outros, ocupados de mais com nossas pequenas telas, mesmo as maiores, que não são lá tão grandes como o céu não, onde o azul pode até ser mais azul e de alta definição, mas ainda sim é limitado, tão limitado.
Prefiro aquele ali de cima, aquele que todos os dias dou uma espiadinha só por olhar, mas quem sabe um dia quando não mais céu existir, quando as nuvens não ficarem no alto, quando o azul não for mais azul, quem sabe assim muitos ao céu vão olhar imaginando o que ali existia e nada além de uma grande tela de celular poderão imaginar.
Então nuvem é: partículas de imaginação em estado de extinção, com base de água, pitadas de simplicidade e grandes dose de infantilidade, que vivem no céu, no grande quadro azul, são comestíveis e pode-se comer de montão que não enche não, pequenas porções de sonhos, que não podem ser colocados em potes, são livres por natureza, mas que dependem integralmente dos que ocupam um tempo para ver e admirar, sem nada disso nuvens são partículas diminutivas de gelo ou água... Tão sem graça.

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