É no fim são sempre palavras...
Não sei ao certo quando descobri seus encantos, quem sabe
naquele mesmo dia, naquela troca rápida de olhares ou quem sabe ao ler suas primeiras
palavras...
Volto ao papel para transmitir aquilo que posso não ter
coragem nem possibilidade de falar e tento fugir um pouco desse sentimentalismo
todo que a eu desconheço.
Hoje escrevo para você, sem saber se gosta, sem saber se
espera por outros, mas aprendi de uma forma tão inusitada e ingênua a confiar
em uma desconhecida apenas confiando e escrevendo. Pois seus feitiços são tão
reais quanto seu próprio beijo.
Mas ainda espero sem querer esperar que com o tempo apenas
sobre as palavras, você volte para seu livro e eu me detenho ao meu.
E nesse dia vou reler você da forma que eu criei da forma
que eu moldei com todos os encantos que imaginei, mas que quem sabe a mim nunca
pertenceu.
E talvez só talvez as palavras nunca tenham um fim, mas isso
é para outros textos não hoje...
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