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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Palavras sem Cores

Ao fim que sempre resta meia dúzias de palavras, o que tinha sentido pleno hoje apenas vagas estão.
Que triste uma pessoa me diz, devo concordar, um balançar de cabeça e nada mais, sem outras palavras para estas, pois o fim já fora consumado.
O mundo sofre de tristeza profunda penso eu, nem psicólogos resolvem mais esta patologia chamada  sociedade, a solução é simples camisa de força e remédio excessivos, muitos já são adeptos disso, muitos já estão babando por ai, levando na cara, sofrendo no peito, mas nada faz diferença estes já estão curados já foram salvos.
Todos buscam sua salvação e por muito tempo estive mergulhado na salvação com rendição de pecados e tudo mais, mas com o passar do tempo o que pensava ser meu paraíso o castigo eterno se torno, nada de fogo ou um monstro que me mastigava pela eternidade o que acontecia era simples um mundo de indiferença sem cor, sem vida sem nada.
Minhas palavras morrem assim como eu.
Morrer nunca é o bastante como gosto de pensar, ter um mundo em preto e branco não é tão interessante como nos filmes de Carlitos.
Ao fim que retorno para minhas palavras pois estas ainda são o que de melhor tenho são o meu melhor eu retratado em tinta e papel, ao fim que meia dúzias de palavras são muito mais que uma vida em preto e branco que uma vida sem ser sentida. 

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