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domingo, 4 de maio de 2014

Do Caos Gera-se Poesia

Sem pretensões apenas uma doce imaginação, duas pessoas e um único caos que pouco a pouco ganhava uma forma, que forma ora essa era incerta, mas com toda certeza intensa e poética.
Tomava o corpo de duas almas, seria um nascimento de um novo ser, com a morte e a difusão de dois? Duas almas, as palavras ditas, as vírgulas colocadas, alguém voa, alguém para o olho no nada.
Duas mentes, duas fontes e quem precisa saber?
Um só autor, e esse autor seria o sentimento envolvente, sentimento cria forma, é ele quem escreve dois em um, e já nem sei mais onde terminam tuas palavras e começam meus sonhos.
Mas como saber onde inicio é o fim e o fim toma forma de um inicio, não faz diferença, ali no papel da imaginação tudo era possível e o impossível não ousava entrar, um contrato acima de palavras ditas e das escritas e acima mais ainda de um sonho.
No inicio poderia parecer um turbilhão de palavras soltas, mas para quem prestasse atenção era apenas poesia, poesia da mais pura do mais encanto da fascinação, pois se uma poesia já é bom então o que dizer de duas, unidas em uma nova, algo que nenhum outro autor ousou juntar, pois o caos era temido, mas acima de tudo incompreendido.
Façamos assim do caos a mais pura e bela poesia, o caos formado pelo violento encontro de nossos reinos, fascinante e avassalador, façamos mais ainda de outros caos as mais belas poesias as mais belas imaginações ao menos até o próximo escrito e assim vai e assim imagina, assim escreve, assim eles sonham, assim eles fazem sonhar.
*Coautora e ilustração Ashlei Czekalski

Um comentário:

  1. A maneira que vocês colocaram o caos com poesia, fez o caos parecer algo nao tao horrivel, e a lição a se tirar dele, eu amei!

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