Onde o tudo pode ser o nada e o nada acaba por se tornar o tudo. Uma verdade incerta, um questionamento absoluto.
domingo, 7 de abril de 2013
Chuva e Outras Coisas Mais
Um a um vejo os pingos escorrerem lentamente pelo vidro frio e sem vida. Lá fora muito movimento, pessoas como ratos e baratas que correm se batendo na mesma direção, confusos e sem rumo. Outras ao contrario permanecem calmas como se o mal tempo nem estivesse ali.
Uma luz amarela embaraça meus olhos, como se apenas a chuva já não fosse mais do que suficiente. Outras luzes parecem dançar freneticamente entre carros e postes.
As ruas alagadas ficam cada vez mais submersas sob a água que não para de cair, agora já não se pode correr, agora basta nadar, nadar ou morrer.
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