Quando eu morri em 25/08/1991 não sabia o que me esperava
deste lado da vida ou de qualquer outro nome que tenha essa minha realidade.
Fui jogado a um mundo onde devemos ser tudo sem ser o nada.
Um mundo de grandes contradições, de escolhas ou na verdade opções que são
limitadas, dois caminhos SIM ou NÃO, nada além disso.
Um mundo “perfeito” dizem eles, aqueles que estão em uma
caixa colorida com lindas imagens, magia ou ilusão de óptica... Não sei, mas ao
certo sabem usar as palavras.
Um lugar especial onde todos são únicos, escrito em lindos
cartazes reluzentes, mas em letras miúdas logo abaixo, uma condição: Ser Todos
Iguais...
Uma grande cidade, onde ideologias eram vendidas em
esquinas, pagando um bom preço você levava uma novinha em folha, bom nem tão
nova assim.
Por ali me ofereceram uma religiosa e uma politica, mas nenhuma
me agradou, prefiro a minha por momento ainda.
Uma nova forma de viver, morrer ou reviver tanto faz, ao certo
estava ali por algum motivo ou não, ainda não tinha certeza de nada, mas aos
pouco eu ia descobrir.
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