Nada era programa nada tinha um controle, isso dava um gosto
melhor do que deveria.
Não era o acaso, ironia ou o destino era na verdade um
desejo e uma vontade expressada apenas por palavras.
Não era fácil se mostrar frágil frente um ao outro. Mas em
meio a palavras soltas o significado era relevante.
Os dois sabiam o que poderia acontecer, era uma vontade de
controlar e uma de não ser controlado, separados eram uma ótima forma de destruição,
juntos uma forma de domínio do mundo.
Não cabia apenas a palavras descrever o ocorrido, mas o
resto por si só se encarregava de tudo.
Levados um ao outro sem o motivo da dominação, não necessário,
mesmo cada um pensando que estava no controle da situação, não faria diferença,
nunca fez para eles.
Um breve momento, mas de grandes consequências, ao fim os
dois trêmulos, ela queria fugir o mais rápido daquele lugar, ele queria se
sentar no escuro e refletir.
Cada um na segurança de seu inconsciente pensava e se
questionava sobre tudo aquilo, um erro, uma certeza, uma salvação...
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