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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sussurros da Noite

Pequenos movimentos suaves assim como a brisa que sopra lá fora, que parecendo dançar nos galhos da seca árvore esquecidas pela água e pela mão do homem. Aqui dentro um quarto frio quase tão escuro quando lá fora, mas aqui não tem luar a não ser pelos tímidos raios que ousam transpassar a grande janela. Faz um frio de gelar a alma, já não sinto meu corpo, olho para ele para ter a certeza que ainda tenho um. Com o passar do tempo meu corpo passa a congelar, aos poucos seus movimentos não tenho mais. Momento após momento meu corpo para de me escutar e meus comandos não são mais sentidos, assim como meu corpo. Contudo a cada virada do relógio que meu corpo passa a ser o nada, aquela velha árvore parece brotar flores e frutos na mesma medida que eu me despedaço pela noite. Já não sinto mais o frio, já não sinto o calor de meu corpo, já não sinto mais nada... Mas que bela árvore que cresce e floresce em quanto eu padeço é caio ao chão, corpo tão frio é mortal. Ao olhar pela última vez aquela velha árvore não mais velha está, agora verde e florida como nunca vi antes, eu caio para que ela se levante, mas que bela escolha eu fiz, fico com ela pois os pecados e prazeres humanos ela não os tem ao contrário de mim.

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